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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Remote: office not required
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 9780804137515
Editora: Crown Currency
Milhões de pessoas já descobriram as vantagens de trabalhar à distância. Em empresas de todos os tipos, o home office tem crescido a cada ano. No entanto, apesar da velocidade com que boa parte da sociedade acolheu esse novo estilo de vida, a adesão ao trabalho remoto não é tão universal quanto imaginávamos.
A tecnologia já existe há um bom tempo e nunca foi tão fácil se comunicar com quem está do outro lado do mundo. No entanto, as pessoas não deixaram de ser pessoas. A atualização chegou às máquinas, mas não à mente humana. Se perguntarmos para onde as pessoas vão quando precisam trabalhar bem, poucas responderão “para o escritório”.
Se o disserem, provavelmente o farão com alguma condição, como “de manhã cedo, antes dos outros chegarem”. O que essas pessoas estão tentando dizer é que não conseguem trabalhar no trabalho. O escritório se tornou o último lugar para onde as pessoas vão quando realmente precisam ser produtivas.
Os escritórios contemporâneos viraram fábricas de interrupções. Eles funcionam como robôs de cozinha: cortam o dia em vários pedaços. Cada um deles é ocupado com reuniões, chamados e outras reuniões em um longo ciclo de interrupções institucionalizadas. É difícil fazer um trabalho com sentido nesse espaço.
O trabalho criativo, minucioso e importante requer concentração e longos períodos sem interrupção. Mas os escritórios fazem com que seja impossível conseguir esse resultado. É pausa atrás de pausa. Por isso, a possibilidade de estar sozinho é uma das principais vantagens do trabalho remoto.
Quando produzimos sozinhos, longe dos burburinhos das empresas, podemos nos concentrar e produzir. O trabalho fora do escritório também tem seus desafios, como a televisão ou o barulho dos vizinhos. No entanto, são interrupções passivas, coisas que podemos controlar. Não é como uma reunião que nos prende até seu término.
Ninguém gosta do deslocamento entre casa e trabalho. O despertador toca mais cedo e o horário de chegar em casa fica mais distante. Perdemos o ânimo para cozinhar e passamos a comer refeições de baixa qualidade com talheres de plástico para não acumular louça.
Deixamos de frequentar a academia. Também perdemos o horário de deitar dos nossos filhos e nos sentimos cansados demais para discutir a relação com nossos cônjuges. Todas as tarefas que o cansaço do deslocamento adia vão se acumulando em uma lista cruel, que teremos que cuidar no sábado.
Vários pesquisadores estudaram os efeitos dessas viagens. O veredicto não é bom. Esse tempo perdido nos deixa mais tensos, deprimidos e acima do peso. Mesmo trajetos mais curtos deixam suas marcas. O deslocamento entre casa e trabalho aumenta os riscos de obesidade, insônia, estresse, dores nas costas e no pescoço, hipertensão, depressão e até problemas matrimoniais.
O deslocamento entre casa e trabalho faz mal ao corpo e ao meio ambiente, mas não só a eles. Se você perde trinta minutos na ida ao trabalho de manhã e outros trinta na volta para casa no fim da tarde, além de quinze de deslocamento da entrada da empresa até o seu lugar no escritório e vice-versa, já são uma hora e meia por dia.
Isso dá sete horas e meia por semana, algo entre 300 e 400 horas por ano, dependendo das férias e dos feriados. É como se fossem dez semanas extras de trabalho ao ano gastos no improdutivo deslocamento. Além de prejudicar a saúde, as relações e o meio ambiente, essas viagens também prejudicam os negócios.
Quando trabalhamos remotamente, temos mais tempo para nós mesmos. Podemos encontrar um espaço adequado ao nosso estilo de trabalho. Temos liberdade para pôr fones de ouvido e abafar o ruído externo sem a preocupação de sermos chamados para mais uma reunião improdutiva.
Uma novidade que as mudanças no mundo do trabalho criaram é a passagem da colaboração síncrona para a assíncrona. Além de não termos que estar no mesmo escritório, também não precisamos trabalhar ao mesmo tempo. Essa é uma das necessidades que surgiram ao globalizar o trabalho.
A vantagem de ter um horário de trabalho flexível é que é um sistema que funciona para todas as pessoas, das matutinas às noturnas. Os autores contam que na empresa que gerenciam, a 37signals, há um regime de quarenta horas semanais. A forma com que os profissionais distribuem essas horas não tem qualquer importância.
Livre-se da mentalidade das nove às cinco. Você pode precisar de tempo e prática para pegar o jeito do trabalho assíncrono com a equipe, mas logo perceberá que o que conta é o trabalho, não o horário. As empresas contemporâneas podem prosperar muito longe das limitações do tempo.
A maior parte dos receios ligados ao trabalho à distância se deve à falta de confiança. O raciocínio do gestor é: “será que as pessoas trabalharão o suficiente se eu não estiver de olho ou será que perderão o dia navegando na internet?”
O que esse raciocínio não leva em conta é que muitas pessoas já passam o dia fazendo isso, só que no escritório. Há pesquisas que mostram que boa parte dos funcionários presenciais usam a internet do trabalho para navegar no YouTube. Se você tiver problemas de confiança, significa que fez uma má contratação.
Isso não é culpa do modelo de trabalho, mas do seu processo seletivo. Se não consegue deixar seus profissionais trabalharem em home office por medo de que eles relaxem sem sua supervisão, é uma babá, não um gestor. O trabalho remoto é provavelmente o menor de seus problemas.
Já passamos da metade do microbook e os autores contam que na maior parte das vezes, quando ouvimos alguém argumentar contra o trabalho remoto, vemos dois aspectos sendo citados:
Para os autores, as reuniões e os gestores são, na verdade, a razão pela qual as pessoas são improdutivas no trabalho. Quanto mais nos afastamos deles, maior é a quantidade de trabalho produzido. As reuniões e os gestores não são o problema em si, mas a forma como são usados no escritório.
Reuniões deveriam ser coisas fantásticas, já que são a oportunidade para um grupo de profissionais se sentar ao redor da mesa e se comunicar diretamente. Isso é uma coisa boa, mas se for tratada como uma iguaria rara.
Quando elas se tornam a norma, ficamos insensíveis aos resultados. Deixamos de nos importar com elas. É o que faz com que as reuniões sejam entediantes e cansativas para a maior parte das pessoas.
É tentador pensar que ideias inovadoras só surgem quando as pessoas se sentam lado a lado. Ainda que isso fosse verdade, as empresas não são capazes de digerir muitas novidades. A maior parte do trabalho não vem delas, mas do aperfeiçoamento de coisas que foram criadas há um bom tempo.
Convocar muitas vezes as pessoas para gerar novas ideias só deixará todo mundo frustrado, porque significa rejeitar inúmeras sugestões ou encher ainda mais a reserva de projetos não realizados. Os autores citam a 37signals como exemplo, uma empresa que se reúne só três vezes por ano.
A ideia dos insights brilhantes ao redor de uma mesa é enganosa. Poucas ideias realmente justificam o rótulo de “brilhantes”, por mais que o entusiasmo de quem a compartilha sugira o contrário. Um bom volume de pensamento coletivo de qualidade também é alcançável com duas ferramentas muito simples: ligação de voz e tela compartilhada.
Parte da resistência ao trabalho remoto também se baseia na falácia de que todo trabalho à distância acontece de olhos vendados. Felizmente, é fácil contornar esse problema. Hoje, temos acesso a várias ferramentas que tornam muito simples compartilhar uma tela.
Ela pode ser usada para colaborar em relação a qualquer coisa, como preparar uma apresentação, rever as mudanças mais recentes em um site ou preparar uma edição de imagem. Compartilhar a tela é diferente de uma videoconferência. Quando fazemos isso, não precisamos de uma câmera. Só compartilhamos o próprio trabalho. Isso também funciona de forma assíncrona.
Na 37signals, quando alguém quer compartilhar uma nova funcionalidade, a pessoa não faz um compartilhamento de tela ao vivo. Em vez disso, faz uma gravação de tela, na qual os outros podem ter acesso depois. Isso pode ser usado de várias formas, sendo útil para apresentar os números de vendas ou explicar uma estratégia de marketing.
Uma das justificativas para o apego ao trabalho presencial é a segurança. Embora ela seja uma questão muito séria, é também algo em boa medida já resolvido. É por isso que as pessoas estão dispostas a fazer operações bancárias online e ninguém tem medo de pôr o número do cartão de crédito nas redes varejistas.
Na 37signals, os autores apostam nos seguintes protocolos de segurança:
criptografia de disco rígido em todos os computadores. Dessa forma, caso alguém tenha o celular furtado com informações sensíveis da empresa, isso não representa um risco;
desativação de todos os inícios de sessão automáticos e aplicação de senha para pôr o computador em modo de suspensão, configurando-o para bloquear depois de alguns minutos de inatividade;
No design de sistemas, há o conceito de “ponto único de falha”. Essa é a parte do sistema que o impediria de funcionar caso falhasse. Muito do trabalho necessário para criar uma estrutura confiável passa por descobrir ou eliminar essas falhas. Isso porque tudo pode parar de funcionar um dia.
Obrigar as pessoas a estar todos os dias no escritório é um ponto único de falha organizacional. Se o escritório ficar sem eletricidade, internet ou ar condicionado, deixará de ser um espaço funcional de trabalho. Quando a companhia não tem formação ou estrutura para lidar com o problema, fica indisponível para os clientes.
Algumas empresas pedem que os funcionários trabalhem à distância ao menos algumas vezes por mês para que estejam preparados para lidar com qualquer contratempo que atrapalhe a ida ao escritório, como problemas climáticos ou pandemias.
O instinto natural dos gestores é se preocupar se os profissionais não fazem o suficiente. Mas o verdadeiro perigo é o contrário: se eles vão trabalhar demais. O gestor não estará ao lado deles, então não verá seus sinais de esgotamento. Pode ser difícil gerir bem o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal à distância.
Quando abrimos mão da mentalidade de nove às cinco, podemos cair na armadilha de ficar presos ao trabalho dia e noite. O que o gestor deve fazer é criar uma cultura de expectativas razoáveis. Na 37signals, os autores incentivam as pessoas a trabalharem quarenta horas semanais e não incentivam ninguém a fazer mais do que isso.
Uma vez ou outra pode ser preciso fazer um sprint, mas na maior parte do tempo, o trabalho é pensado em uma rotina de longo prazo. Uma boa forma de estabelecer um limite é incentivar as pessoas a pensarem no que consideram um “bom dia de trabalho”. Se essa expectativa foi atendida, o resto se resolve.
“Remote” explora o trabalho presencial como algo ultrapassado e até nocivo. O livro alerta para o sofrimento envolvido no deslocamento entre casa e trabalho e defende que a resistência ao home office é mais fruto da insegurança dos gestores do que dos problemas do modelo.
Nem sempre se comunicar no trabalho e fazer boas apresentações são tarefas fáceis. Em “Como falar em público e encantar as pessoas”, Dale Carnegie dá dicas para melhorar suas interações sociais e seu desempenho no palco. Veja no 12min!
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Jason Fried é um escritor, blogueiro e fundador da Basecamp, uma empresa que cria softwares de gerenciamento de projetos para pequenas empresas. É o co-fundador e presidente da 37signals, uma empresa privada de Chicago que se comprometeu a construir as melhores ferramentas baseadas na web possíveis com o menor número de recursos necessário... (Leia mais)
David Heinemeier Hansson é um programador dinamarquês e criador da popular estrutura de desenvolvimento web Ruby on Rails e do Wiki Instiki. Ele também é parceiro da empresa de desenvolvimento de software Basecamp Hansson co-escreveu Agile Web Development with Rails com Dave Thomas em 2005 como parte da série The Facets of Ruby. Ele também co-escreveu Getting Real, Re... (Leia mais)
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